Pular para o conteúdo principal

Não é ético ter animais de estimação - Gary Francione

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/nao-e-etico-ter-animais-de-estimacao-auwu7ff8pcr5sgm5s3oszj6ph/

"Só existe um: o direito de animais não-humanos de não ser propriedade dos humanos. Se respeitamos esse único direito, teremos que abolir toda exploração institucionalizada de animais. Isso significa parar de comer, vestir e usar animais de quaisquer outras maneiras. Pense nisso num contexto humano: se você acredita que a escravidão é errada, devemos pedir por sua abolição. Você não pede que donos de escravos sejam mais humanos, você pede que a escravidão deixe de existir. Mas existe um problema: custa dinheiro defender os interesses dos animais e, via de regra, nós humanos só investimos quando acreditamos que receberemos um retorno financeiro. E neste momento nós exploramos animais de uma forma muito lucrativa e eficiente."
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/nao-e-etico-ter-animais-de-estimacao-auwu7ff8pcr5sgm5s3oszj6ph/
Copyright © 2019, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

Agora vem uma parte de outro link

https://davidarioch.com/2017/10/06/luiz-felipe-ponde-o-que-eu-acho-do-veganismo/

“ Se posso viver bem sem matar ou tomar parte na morte de outros seres vivos, por que fazer isso?”

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ratatouille - Monólogo do crítco Anton Ego

De certa forma, o trabalho de um crítico é fácil. Nos arriscamos pouco, e temos prazer em avaliar com superioridade os que nos submetem seu trabalho e reputação. Ganhamos fama com críticas negativas, que são divertidas de escrever e ler, mas a dura realidade que nós críticos devemos encarar é que, no quadro geral, a mais simples porcaria talvez seja mais significativa do que a nossa crítica. Mas, há vezes em que um crítico arrisca, de fato, alguma coisa, como quando descobre e defende uma novidade. O mundo costuma ser hostil aos novos talentos, às novas criações. O novo precisa ser incentivado. Ontem à noite eu experimentei algo novo: um prato extraordinário de uma fonte inesperadamente singular. Dizer que tanto o prato quanto quem o fez desafiam minha percepção sobre gastronomia é extremamente superficial.  Eles conseguiram abalar minha estrutura. No passado eu não fazia segredo quanto ao meu desdenho pelo famoso lema do Chef Gusteau: “Qualquer um pode cozinh...

Ross, Lee; Anderson, Craig A. (1982), «Shortcomings in the attribution process: On the origins and maintenance of erroneous social assessments», in: Kahneman, Daniel; Slovic, Paul; Tversky, Amos, Judgment under uncertainty: Heuristics and biases, ISBN 978-0-521-28414-1, Cambridge University Press, pp. 129–152

Crenças podem sobreviver a poderosos desafios lógicos ou empíricos. Elas podem sobreviver e até mesmo serem reforçadas por uma evidência a qual observadores descomprometidos concordariam que demanda um enfraquecimento de tais crenças. Elas podem até mesmo sobreviver à destruição total de sua base de evidências. —Lee Ross e Craig Anderson

A ética das baratas Luiz Felipe Pondé

A ética das baratas - LUIZ FELIPE PONDÉ FOLHA DE SP - 16/09 A natureza mata sem pena pobres e oprimidos, ela é a maior opressora da face da Terra As pessoas têm crenças desde a pré-história. Nossa constituição frágil é uma das razões para tal. Hoje, cercados de luxo e levados a condição de mimados que somos, até esquecemos que há anos atrás mais da metade de nossas mulheres morriam de parto. Elas viviam por conta de ficarem grávidas e pronto. Hoje existe essa coisa de "escolha", profissão, filhos depois da pós, direitos iguais, ar-condicionado, reposição hormonal, bolsa Prada. Esquecemos que direitos e escolhas são produtos mais caros do que bolsa Prada. Pensamos que brotam em árvores. Mas existem crenças mais frágeis do que outras, algumas que beiram o ridículo. E algumas delas até recebem bênçãos de filósofos chiques. Em 1975, o filósofo utilitarista australiano Peter Singer publicou um livro chamado "Animal Liberation", que deixou o mundo de boca aberta. P...